sexta-feira, 25 de setembro de 2009

PARTICIPAMOS DA GUERRA DOS FARRAPOS II

Eu na guerra dos Farrapos

Eu era um homem rico e forte, tinha 3 filhos, Nicolau,Thomas e Lúcio que juntos comigo lutaram na guerra.
Levamos quatro dias para aprontar todo o nosso grupo para a guerra, pois era muita gente.
No dia da guerra, fomos para o campo onde lutaríamos às 10 horas da manhã esperando os Chimangos (éramos os Maragatos), quando era meio-dia eles chegaram.
Nossa luta passou a existir devido ao preço do charque vendido pelo Uruguai. Nossos líderes eram José Garibaldi e Davi Canabarro. Durante esta guerra juntamente conosco (soldados Farrapos) tomamos o porto de Laguna fundando a chamada República Laguna. Os negros também participaram desta guerra formando o chamado corpo dos Lanceiros Negros, mas os Farroupilhas, em sua maioria, nunca defenderam o fim da escravidão. Os escravos foram usados, porque não havia homens nossos suficientes para os combates, em troca prometíamos a liberdade. Mais vale um escravo lutar do que um filho nosso.
Os negros que sobreviveram passaram a ser grande perigo para todos nós Farroupilhas e imperiais (Maragatos e Chimangos).
Foi nos dado ordem, por Davi Canabarro para na noite em que os negros dormiam, retirássimos todas as lanças,desarmando as tropas dos Lanceiros, após isto, então, a guerra encerrou quando abrimos a batalha dos Porongos onde os negros foram massacrados.
Voltamos eu e meus filhos para casa saudáveis e como verdadeiros heróis.

Nadine

Um dia na vida de Sophia Mendes

Hoje, dia 20 de setembro de 1835 é um dia muito especial, pois é o começo de uma revolução, a Revolução Farroupilha; e eu Sophia Mendes fui uma das escravas escolhidas para representar a estância na batalha, serei uma das Lanceiras Negras. Agora tenho muito trabalho, pois ainda sou uma escrava.
A BATALHA
Sophia Mendes, como ela disse, foi uma Lanceira Negra, ela estava lá. De onde ela estava podia ver Anita Garibaldi, Bento Gonçalves e muitos outros.
Ela luto até o fim, sempre com bravura , dignidade e persistência. Sempre pelo estado que passou a defender. E essa passou a ser sua rotina LUTAR E LUTAR sempre até o fim.
E no final daquela guerra injusta, no final de cada batalha ela lamentava as pessoas que perdia.
Ela tinha orgulho de lutar e defender o RIO GRANDRE DO SUL.
Roberta
Como foi a minha Guerra dos Farrapos.

Era uma noite de lua cheia, bem clara. Na época eu tinha 32 anos, estava na minha fazenda, que ficava à 2 km da rua principal, quando de repente vieram dois homens a cavalo, e eu ouvi alguém me chamar, fui ver quem era . Perguntei:
- Quem são vocês?
- Somos seus primos Zeca e Pedro. Nós viemos te chamar para ver se você quer ir com a gente para a Guerra dos Farrapos.
Pensei por cinco minutos e disse:
- Sim!
- Então nos encontra amanhã na rua principal às nove horas.
Escolhi meu cavalo mais rápido, que era um cavalo baio, e então no dia seguinte lá estava com mais de quatro mil soldados.
Eu lutei... Lutei... e voltei aos 42 anos de idade.
Tauã

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